sábado, 8 de março de 2014

DEUSAS-HISTORIAS NA MITOLOGIA ROMANA

                                                           

 Minerva

Na religião romana primitiva, de acordo com Jesse Benedict Carter, vários dos deuses tradicionalmente associados a Roma, como Minerva, Diana, Vênus, Fortuna, Hércules, Castor e Pólux, Apolo, Mercúrio, Dis, Prosérpina, Esculápio e Magna Mater, não faziam parte do panteão romano inicial, porque estes deuses representavam fases da vida que eram estranhos aos romanos. No período mais antigo, há poucas evidências do culto a Minerva no Lácio ou no sul da Itália, e é quase certo que ela era desconhecida em Roma.
Minerva, segundo este autor, teria sido introduzida na época de Sérvio Túlio, cuja sociedade não podia prever o que esta introdução significava, e sua importância para o desenvovimento futuro de Roma.
Carter sugere que o centro do culto de Minerva, na Itália, era Falérios, e foi a partir de Falérios que Minerva entrou em Roma, em três ocasiões: diretamente da cidade de Falérios, depois vinda de Falérios e atravessando a Etrúria e, finalmente, quando Roma capturou Falérios.
A deusa Minerva de Falérios, porém, tinha pouco em comum com a deusa Atena da Grécia, além de ser a deusa dos artesãos, pois a deusa grega tinha centenas de outros interesses, enquanto a pequena deusa dos camponeses de Falérios parecia só se interessar por um assunto. Em suas viagens pela Etrúria, a deusa teve contato com pessoas que conheciam a representação grega de Atena, e passaram a associar as duas deusas, mas Minerva continuou sendo, primariamente, a deusa do artesão e do trabalhador, a patrona do trabalho manual do homem em vez do trabalho intelectual, e foi assim que ela chegou a Roma
.
No início, os trabalhadores romanos adoravam Minerva em suas casas, mas quando o número deles foi crescendo, a sua importância se espalhou para os romanos nativos, até que ela se tornou tão importante que o estado romano teve que reconhecê-la como uma deusa do estado. Diferente, porém, de Hércules e Castor, que foram recebidos dentro do pomério, Minerva recebeu um templo do lado de fora, no Aventino.
Seu grande festival ocorria no dia 19 de março, uma data antes sagrada a Marte, mas devido às celebrações de Minerva, esta data deixou de ser associada a Marte. Seu templo se tornou o local de encontro dos artesãos de Roma, o que durou enquanto Roma foi pagã.
Minerva, logo após sua introdução, foi associada a Júpiter e Juno, formando a tríade capitolina. Foram construídos vários templos a Minerva, sob os vários aspectos de Atena com a qual ela foi sendo gradualmente identificada.



                                                                                   

 Camenas


Na mitologia romana, as Camenas (em latim: Camenae eram originalmente deusas da primavera, do bem, e das fontes ou ninfas das águas de Vênus. Eram sábias e muitas vezes profetizavam o futuro. Existem quatro Camenas: Carmenta, Egéria, Antevorta e Postverta. Carmenta era a chefe da ninfas; o bosque fora da Porta Capena era dedicado a ela. No dia do seu Festival, a Carmentália, celebrado entre os dias 11 e 15 de janeiro, as virgens vestais retiravam água da nascente. Elas foram depois identificadas com as musas gregas; na tradução da Odisseia, Lívio Andrônico traduziu a palavra grega Mousa por Camena.








                                                                                              

  Ceres

Ceres, na mitologia romana, equivalente à deusa grega, Deméter , filha de Saturno e Cibele, amante e irmã de Júpiter, irmã de Juno, Vesta, Netuno e Plutão, e mãe de Proserpina com Júpiter.
Patrona da Sicília, Ceres pediu a Júpiter para que a Sicília fosse colocada nos céus; como resultado, e porque a ilha tem forma triangular, criou a constelação Triangulum, um dos antigos nomes era Sicilia.
Ceres era a deusa das plantas que brotam (particularmente dos grãos) e do amor maternal. Diz-se que foi adotada pelos romanos em 496 a.C. durante uma fome devastadora, quando os livros Sibilinos avisaram para que se adotassem a deusa grega Deméter, Proserpina (Perséfone) e Dionísio.
A deusa era personificada e celebrada por mulheres em rituais secretos no festival de Ambarvalia, em Maio. Existia um templo dedicado a Ceres no monte Aventino em Roma.
O seu primeiro festival era a Cereália ou Ludi Ceriales ("jogos de Ceres"), instituidos no século III a.C. e celebrados anualmente de 12 de abril a 19 de abril. A veneração de Ceres ficou associada às classes plebeias, que dominavam o comércio de cereais. Sabe-se muito pouco sobre os rituais de veneração a Ceres; um dos poucos costumes que foram registados era uma prática de apertar ligas nas caudas das raposas e que eram largadas no Circo Máximo.
Ela tinha doze deuses menores que a assistiam, e estavam encarregues de aspectos específicos da lavoura.
Ceres era retratada na arte com um cetro, um cesto de flores e frutos e tinha uma coroa feita de espigas de trigo.
A palavra cereal deriva de Ceres, comemorando a associação da deusa com os grãos comestíveis. O nome Ceres provém de "ker", de raiz Indo-Europeia e que significa "crescer", também é a raiz das palavras "criar" e "incrementar". O asteróide Ceres levou o nome desta deusa, o mesmo aconteceu com o elemento químico Cerium.
Ceres também é relacionada à cerveja, que em latim é grafada Cervisiae, batizada pelos romanos em homenagem à deusa. Empresta seu nome também ao famoso lêvedo de cerveja cujo nome científico é Saccharomyces cerevisiae.


                                                                                  

 Maia 

 

Na mitologia romana, Maia Maiestas é a deusa da fecundidade e da projeção da energia vital, e da primavera, talvez seja uma outra concepção da grega. Maiestas personifica o despertar da natureza na primavera e o renascimento; veio tornar-se a mentora de seu filho Mercúrio. Identificada como Fauna e Bona Dea, a boa deusa. Maia pode ser equivalente à uma velha deusa da Primavera dos primeiros povos itálicos. Maia Maiestas é também deusa a fértil estação das chuvas, e possivelmente fosse a mais bela das Plêiades. Seu nome significa literalemente "pequena mãe", hipocorístico tradicionalmente dado a uma mulher idosa, uma avó, ama de leite ou parteira. . O termo "maiêutica" seria também derivado do nome dessa ninfa da Arcádia.Alguns afirmam que o quinto mês do calendário juliano, o mês de maio (em latim, Maius), deriva do seu nome. O primeiro e o décimo-quinto dias de maio eram consagrados a ela. No primeiro de maio, o flâmine de Vulcano sacrificava uma porca grávida, um sacrifício adequado também para uma deusa da terra como a Bona Dea

Aurora




Aurora  — deusa do alvorecer na mitologia romana, identificada com Eos. Aurora (árvore) — árvore. Aurora polar — fenómeno óptico ...











                                             

  Abundância



abundancia(em latim: Abundantia) era a deusa romana da boa sorte, abundância e prosperidade. Dentro da mitologia romana, a figura de Abundância era considerada uma divindade menor; a personificação da sorte, abundância e prosperidade, e era também a guardiã da cornucópia, o corno da abundância. Era com ele que distribuía comida e dinheiro. A versão principal da origem da cornucópia é semelhante tanto na mitologia grega quanto na romana, na qual o rei dos deuses, depois de ter acidentalmente quebrado o chifre do bode místico em um jogo, prometeu que o chifre nunca iria esvaziar os frutos de seu desejo. O chifre foi, posteriormente, entregue para os cuidados de Abundância.
Embora existam poucos templos ou sinais de culto para Abundância encontrados dentro de Roma, ela também foi descrita no passado como "a bela donzela do sucesso", e como tal é muito caracterizada na Arte. Muitas vezes, retratada segurando a cornucópia e feixes de milho, permitindo que o conteúdo caia ao chão, a imagem de Abundância aparecia em moedas romanas dos séculos passados.
A Abundância tem resistido ao teste do tempo, assumindo a forma da 'Olde Dame Habonde' francesa; também conhecida como Domina Abundia, e da Notre Dame d'Abondance, uma figura de fada benéfica encontrados em toda a mitologia teutônica, e na poesia da Idade Média. Dentro de textos relacionados a essa figura é dito que ela concederia o dom da abundância e da boa sorte para aqueles que ela visita, e na sociedade moderna é a padroeira dos jogadores - a reverenciada Senhora Fortuna.                                    

    Telo

Telo (em latim: Tellus), na mitologia romana, era a deusa da Terra — o solo fértil. Na mitologia grega era Gaia - "terra mater", que quer dizer "terra mãe". Ela representa o solo fértil, e também o fundamento sobre que repousam os elementos que se geram entre si. Existem centenas de outros nomes para o nosso planeta em várias línguas. O nome do planeta Terra na língua inglesa, "Earth", é o único nome de planeta que não tem origem na mitologia greco-romana. O nome provém do alemão e inglês antigos.
Diziam-na mulher do Sol ou do Céu, porque tanto a um como ao outro deve a sua fertilidade. Era representada como uma mulher corpulenta, com uma grande quantidade de peitos. Frequentemente se confundem Telo e Terra com Cibele. Antes de estar Apolo de posse do oráculo de Delfos, era Telo que o possuía e que o divulgava; mas em tudo estava em meias com Netuno. Depois, Telo cedeu os seus direitos a Temis, e Temis a Apolo. Algumas versões dizem que Telo é apenas o nome romano de Gaia, a terra.
                                               

   Esperança 






Esperança é o nome de uma deusa da mitologia romana. Os gregos dedicaram a ela dois templos.








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