segunda-feira, 12 de setembro de 2016

EROS - DEUS DO AMOR


Eros (em grego: Ἔρως), na mitologia grega, era o deus do amor,
um dos Erotes. Primeiramente foi considerado como um deus do
olímpo, filho de Afrodite com Ares, ou apenas de Afrodite,
conforme as versões. Ele é normalmente retratado em pinturas
acompanhado da mãe.

Hesíodo, em sua Teogonia, considera-o filho de Caos,
portanto um deus primordial. Além de o descrever como sendo
muito belo e irresistível, levando a ignorar o bom senso,
atribui-lhe também um papel unificador e coordenador dos
elementos, contribuindo para a passagem do caos ao cosmos.


Pois que Eros é filho de Afrodite e Ares, eis qual é a sua condição. É sempre pobre não é de maneira alguma delicado e belo como geralmente se crê; sujo, hirsuto, descalço, sem teto. Deita-se sempre
por terra e não possui nada para cobrir-se, dormindo ao ar livre sob as estrelas, nos caminhos e junto às portas. Enfim, mostra claramente a natureza da sua mãe, andando sempre acompanhado da pobreza. Ao invés, da parte do pai, Eros está sempre à
espreita dos belos de corpo e de alma, com sagazes ardis.



É corajoso, audaz e constante. Eros é um caçador temível, astucioso, sempre armando intrigas. Gosta de invenções e é cheio de expediente para consegui-las.
É filósofo o tempo todo, encantador poderoso, fazedor de filtros,
sofista. Sua natureza não é nem mortal nem imortal; no mesmo
dia, em um momento, quando tudo lhe sucede bem, floresce
bem vivo e, no momento seguinte, morre; mas depois retorna
à vida, graças à natureza paterna. Mas tudo o que consegue
pouco a pouco sempre lhe foge das mãos. Em suma,
'Eros nunca é totalmente pobre nem totalmente rico' .
Em uma parte do mito, Afrodite faz um desabafo a Métis
(ou Têmis), queixando-se que seu filho continuava
sempre criança. Métis lhe explica que Eros era muito solitário e, por isso, mimado. Haveria de crescer se tivesse um irmão. Anteros nasceu pouco depois e Eros começou a crescer e tornar-se ainda mais belo e robusto.

Eros casou-se com Psiquê, com a condição de que ela nunca pudesse ver o seu rosto, pois isso significaria perdê-lo. Mas Psiquê, induzida por suas invejosas irmãs, observa o rosto de Eros à noite sob a luz de uma vela. Encantada com tamanha beleza do deus, se distrai e deixa cair uma gota de cera sobre o peito de seu marido, que acorda. Irritado com a traição de Psiquê, Eros a abandona. Esta, ficando perturbada, passa a vagar pelo mundo até se entregar à morte.
Eros, que também sofria pela separação, implora para que Zeus tenha compaixão deles. Zeus o atende e Eros resgata sua esposa e passam a viver no Olimpo,isso após ela tomar um pouco de ambrosia tornando-a imortal. Com Psiquê, teve Hedonê, prazer.



Em várias culturas a aljava, o arco, a flecha,
a tochas e os olhos vendados
simbolizam que o amor se diverte com
todas as pessoas de que ele domina,
pois o amor é cego, e avassalador.

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